quinta-feira, 18 de junho de 2020

Assista, leia e veja quem foi Hattori Hanzo

Um retrato de Hattori Hanzo

Hattori Hanzo viveu entre 1541 a 1596 também é conhecido por Masanari ou Masashige, filho de Hattori Yasunaga, foi um famoso Ninja e chefe de um clã da região de Iga no Japão.

Hanzō serviu fielmente o xogun Tokugawa Ieyasu e é normalmente retratado como tal em obras de ficção e nos mangás. Hanzō nasceu vassalo Samurai do clã Matsudaira (que viria a se tornar o clã Tokugawa). 

Ele ficou conhecido mais tarde como Oni-Hanzō "Demônio Hanzō" graças a ferocidade que demonstrava em batalha. Este apelido o distinguia de outro samurai de Tokugawa, Watanabe Hanzō, também conhecido como Yari-Hanzō "Hanzō da Lança".


História, filmes e animes

  1. A história da relação de Hanzo com o primeiro xogun virou o mangá de sucesso Hanzo no Mon (O Caminho do Assassino), em 15 Volumes (1978-1984), de Goseki Kojima e Kazuo Koike, ainda inédito no Brasil.
  2. No cinema, o diretor Quentin Tarantino fez uma homenagem ao célebre Samurai dando seu nome a um personagem do filme Kill Bill.
  3. Já na TV, o seriado Heroes (2007) faz referência a ele, quando o personagem Hiro Nakamura busca a espada feita por Hattori Hanzo e que o samurai Takezo Kensei (1584-…) havia encontrado e usado para controlar seus poderes e unir o Japão no século XV.
  4. Nos Video-games, Hattori Hanzō participa dos jogos como Nioh, Overwatch criado pela Blizzard, Samurai Shodown e The King of Fighters Maximum Impact feitos pela SNK como um Samurai e, também, no jogo Samurai Warriors, realizado pela Koei, você pode encontrá-lo jogando no clã do Tigre na qual ele utiliza uma kusarigama (uma foice que possui uma corrente longa na outra extremidade com uma bola pesada na ponta da outra extremidade da corrente) como arma.
  5. No filme Shinobi: A Batalha Hattori Hanzo aparece brevemente como autoridade de Iga.
  6. No anime Basilisk Hattori Hanzo aparece brevemente como autoridade de Iga.
  7. No anime Hunter × Hunter, Hanzo é o nome de um jovem ninja da nuvem oculta, entre os candidatos que mais se destacam e conseguem aprovação no exame Hunter.
  8. Inspirou o personagem Hanzō do anime e mangá Naruto.
  9. Aparece no filme Kill Bill como construtor da espada da vingança da personagem "A Noiva/Beatrix Kiddo"
  10. Aparece também nos animes Gintama, Oda Nobuna no Yabou e Brave 10
  11. Faz-se referencia ao nome de um personagem no anime "The Irregular at Magic High School"
  12. Aparece também no jogo Pokémon Conquest acompanhado por um Spiritomb
  13. Aparece também no Trading Card Game Yu-gi-oh, como um monstro do arquétipo "Ninja".
  14. No Game Mortal Kombat X (Mortal Kombat XL), em uma homenagem se referindo ao Scorpion sendo Hanzo Hasashi.
  15. Ver artigo principal: Hattori Hanzo (Samurai Shodo)
  16. Aparece também no jogo Age Of Warrig Empire, como um Samurai mascarado.
  17. Aparece no jogo Nioh, lançado em 7 de fevereiro de 2017, como ninja e leal servo de Tokugawa Ieyasu


quarta-feira, 10 de junho de 2020

Quem foram os ronins

O ronin (que foi um herói nacional japonês) Miyamoto Musashi praticando a sua técnica de duas espadas com boken.

Ronin no Japão feudal foi um samurai que não seguia a um daimyo, ou seja, que não possuía um mestre - princípio básico do bushido de lealdade ao daimyo. Era considerado a profunda forma de penitência de um guerreiro samurai, pois além de não mais possuírem o direito de ter um mestre para seguir, não podiam ceifar a própria vida através do seppuku (ação restauradora da honra), estando eles "presos" a uma vida desonrosa — não possuindo, portanto, um sentido para sua existência. 

História

Samurai preparando-se para cometer um sepukku.

O samurai que perdesse seu daimyo deveria praticar o seppuku de acordo com o bushido, porém houveram casos em que isso não ocorreu, seja por vontade do daimyo, ou por diversos outros motivos como, por exemplo, a vingança dos quarenta e sete ronin.

Os ronin não seguíam o princípio básico do bushido de lealdade ao daimyo - lembrado que ser ronin nunca foi uma opção e sim uma condição imposta normalmente pelo daimyo - sendo assim, não eram considerados samurai, mas ainda assim portavam um daishō (大小), o símbolo máximo da casta samurai. 

O daishō (大小 daishō?)—literalmente "grande-pequeno"—é um termo Japonês para um par combinado de espadas japonesas (nihonto) tradicionalmente feitas para uso da classe dos samurais no Japão feudal.


Ser ronin consistia em viver peregrinando, ocupando-se de pequenos serviços em troca normalmente da refeição do dia e da pratica das artes samurai. Os ronin tornaram-se temidos por sua grande habilidade em combate e por sua independência do código samurai, o que os tornava muito mais temíveis que os já temidos samurai. 

O Ronin em geral é um solitário. Na cultura Japonesa, crê-se que todo homem segue um destino, uma linha. O Ronin por sua vez faz jus ao seu nome: Homem-Onda. Não tem sentido, nem destino (como as ondas do mar). 

A lenda dos 47 ronins

Os 47 ronins de Ako (Pintura de Ando Hiroshige – Chūshingura)


 A lenda dos 47 samuráis, é uma história japonesa, considerada como lenda nacional. Este evento aconteceu aproximadamente no período de 1701 à 1703. É a lenda mais famosa do código de honra Samurai: o Bushidō. 

A história conta que um grupo de samurais (exatamente 47) foram forçados a se tornarem rōnin  (Samurais sem um senhor), de acordo com o código de honra samurai, depois que seu daimyō (senhor feudal) foi obrigado a cometer seppuku (ritual suicida) por ter agredido um alto funcionário judicial nomeado Kira Yoshinaka, em uma sede do governo. 

Os rōnin elaboraram um plano para vingar o seu daimyō, que consistia em matar Kira Yoshinaka, e toda sua família. Os 47 rōnin esperaram cerca de três anos para não despertarem qualquer suspeita entre a justiça japonesa. 

Após o assassinato de Kira, se entregaram à justiça e foram condenados a cometer seppuku.Esta lendária história tornou-se muito popular na cultura do Japão, porque mostra lealdade, sacrifício, persistência e honra que as boas pessoas devem preservar em sua vida cotidiana. A popularidade da mística história aumentou rapidamente na modernização da era Meiji no Japão, onde muitas pessoas neste país anseiam em voltar às suas raízes culturais.