O bom guerreiro deve trilhar um caminho de melhoramento, ele nunca deve estar satisfeito com o que já sabe. E isso remete a um dos princípios do código, que significa polidez. Quando falo sobre polidez, não me restrinjo a falar sobre o trato fino comportamental, mas nesse caso estou falando sobre o aperfeiçoamento das competências.
Há guerreiros mais háveis no diálogo, outro mais competentes nas ações, alguns são bons líderes, outros executam tarefas bem. De qualquer modo, num clã, cada um dos membros deve potencializar sua competência. Da mesma maneira no que envolve suas habilidades marciais.
Os samurais nunca estavam satisfeitos com o que já tinham aprendido. Essa sede era o que lhes movia a enfrentar novos desafios, desbravar, caminhar pelo japão em busca de novos duelos, enfrentar samurais famosos, de gande reputação. E tudo isso eles faziam para se tornarem melhores em suas habilidades, pois a fama e a notoriedade eram consequências do processo de polir a si mesmo.
Alguns se deixavam envaidecer pelo reconhecimento público, mas isso era incomum. Outros até quando se viam diante disso entravam num profundo conflito interno e decidiam se tornar ronins, saindo por ai trilhando um caminho sem fim, isolados do convívio social. Tudo isso por conta do seu forte compromisso com a honra. Esses eram os samurais antigos, diferentes de muitos dos samurais que vemos hoje em dia...
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