terça-feira, 28 de janeiro de 2020

O destino que o samurai da a todas as coisas


Samurai refletindo sobre o destino
É como li uma vez num dos meus estudos sobre o aikido, quando o autor disse que o guerreiro deve se portar no combate, como alguem que lida com o que lhe é dado destinando o que lhe veio a um fim pacifico. Como quando lhe é despejado sobre o colo uma mochila de problemas e serenamente você abre, examina e direciona cada um daqueles conflitos a um fim proveitoso.


A vida exige isso do lutador, digo isso fora do tatame, porque não da pra agir com a impetuosidade da disputa fisica diante das cirunstâncias existenciais. Ao meu ver são raros os momentos em que você pode agir assim, especialmente em se tratando de ocasiões que você precisa agir proativamente, como quando alguem esta em apuros e você tem que ter uma atitude que preserve aquela vida.

Hoje o que eu vejo é que o exercício da suavidade aperfeicoa a serenidade do lutador, porque é justamente durante a trajetória, que ele administra suas emoções e raciocina com clareza, o que é algo profundamente dificil, porque todos nós somos humanos e nem o lutador mais treinado consegue ter dominio sobre todas as suas emoções. Os mais antigos professores até dizem que a chave mestra pra compreensão dessas coisas esta justamente na maneira que você reconhece e se porta perante a sensação, fruto da emoção. Porque o domínio, em si, é limitante e o caminho é justamente a destinação.

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